Lunáticos de carteirinha

Como todo espaço gastronômico, o Lunático tem clientes assíduos, que vêm regularmente almoçar ou fazer um lanche no final do dia. O mesmo acontece no núcleo cultural do espaço, onde alguns alunos acabam se tornando habitués de nossos cursos. Mas Flavio e Roberta Salles - e seus filhos Marina e Pedro – podem ser vistos em quase todas as atividades da casa, reunindo ‘milhas’ suficientes para serem praticamente considerados ‘sócios de carteirinha’ da casa. Por isso os apelidamos carinhosamente de...Família Lunático. ;o)

O casal esteve presente em praticamente todas as edições do Quiz e vira e mexe são vistos no Café, com os filhos, saboreando uma pizza – a de gorgonzola é a preferida do Flávio – os mini cachorrinhos ou o brownie, que a Roberta adora. Flavio já fez aula de canto e workshop de crônicas com Adriana Falcão; Marina e Pedro participaram de duas colônias de férias e atualmente fazem acrobacia aérea, sendo que Marina também está inscrita nas aulas de balé.

Após estes dois anos de convivência, bateu uma curiosidade de saber mais sobre eles e o que estão achando da gente, se estamos fazendo tudo certinho, essas coisas (rs). Pra começar, então, resolvemos perguntar como eles vieram parar aqui.

Roberta: Minha sogra, mãe do Flavio, resolveu fazer aula de canto no Lunático e daí o Flavio também se animou a fazer.

Flavio: Nós (eu e minha mãe) chegamos a fazer um tempo juntos , mas depois ela parou e eu continuei por mais uns 6 meses. Sempre gostamos de cantar, mas nunca fizemos isso profissionalmente.

Lunático: Você fez o curso por diversão ou tinha outras pretensões?

Flavio: O canto para mim é a forma de expressão artística mais intensa que existe. Gostaria muito de cantar bem, com técnica, e o que eu aprendi de mais importante neste curso foi a colocar a voz. Pelo menos neste aspecto acho que consegui evoluir um pouco. ;o) 

Lunático: E no workshop de crônicas...qual foi o aprendizado?

Flavio: O maior aprendizado foi conviver algumas horas com a pessoa fantástica que é a Adriana Falcão e desfrutar da sua inteligência, humildade e infinita generosidade.

Roberta: O workshop foi fundamental para estimular o Flavio a publicar o livro “Pai Crônico: crônicas de um pai” no ano passado.

Lunático: Você costumava escrever crônicas antes de seus filhos nascerem ou foi sua primeira experiência?

Flavio: Eu já escrevia antes deles nascerem, mas coisas muito pessoais: um diário, poesias, letras de músicas. Mas nunca passou pela minha cabeça publicar.

Lunático: Que bom saber que o workshop lhe foi útil, Flavio! Nós também ficamos contentes de saber que vocês gostam do LunatiQuiz, evento que promovemos mensalmente aqui no espaço. Teve alguma edição que vocês consideraram mais divertida?

Flavio: A mais divertida foi a que ganhamos (hehehe). Mas é sempre bom participar. Os assuntos são bem originais e temos que ‘queimar os miolos’ para não fazer feio.

Lunático: Lembram de alguma pergunta difícil para a qual vocês conseguiram acertar a resposta?

Flavio: Teve uma série de perguntas sobre indústria farmacêutica na qual fomos super bem.

Roberta: Nós já ganhamos duas vezes. Da última vez o prêmio foram ingressos para a peça “Deus da Carnificina”, que adoramos!

Lunático: E as crianças...o que elas mais curtem nas aulas?

Roberta: As crianças gostam muito da acrobacia, que é super diferente de tudo o que fazem fora daqui. A Marina gosta mais da Trança da Rapunzel. Ela sobe na trança, abre o tecido e fica de cabeça pra baixo, lá em cima, pega no tecido com força e depois sai. O Pedro gosta de ficar no tecido, faz um mergulho, um Ninja, a Bicicleta...

No balé a Marina gosta de fazer Sapinho e Bruxa...é divertido.

Na primeira vez que o Pedro fez colônia de férias, achei engraçado ele dizer que queria ter colônia todos os dias em que não tivesse aula.

As atividades do Lunático são muito legais, o atendimento é maravilhoso, um lugar com um astral incrível e com uma proposta rara de se produzir e se “degustar” cultura.

O Lunático agradece, de coração, os depoimentos tão bacanas da Roberta e do Flavio e espera estar à altura de tamanho entusiasmo.

Valeu mesmo, pessoal! ;o)